Apresentação
Bem-vindo ao DOENÇAS INFECCIOSAS (PPGDI) da Ufes
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Desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, novos esquemas terapêuticos, testes de novas drogas e avaliação clínica. Utilização de Modelos Experimentais de Doenças Infecciosas para estudo de métodos terapêuticos.
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Estudos visando um melhor entendimento do processo epidemiológico: perfil dos paciente, manifestações clínicas, diagnóstico e evolução dos casos de doenças infecciosas.
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Validação de teste de sensibilidade a drogas. Papel de citocinas inflamatória na resposta imunitária e seu envolvimento na patogenia associada à agentes intracelulares. Avaliação epidemiológica molecular das principais causas de adoecimento por doenças infecciosas. Modelo Experimental no Estudo da Patogenia das Lesões.
As doenças infecciosas e parasitárias historicamente ocupam um papel de destaque entre as causas de morte no Brasil e no mundo. Este grupo de doenças se reveste de importância por seu expressivo impacto social e epidemiológico, tendo em vista que está diretamente associado à pobreza e à qualidade de vida, englobando doenças associadas a condições de habitação, alimentação, comportamento e higiene precárias ou inadequadas. A identificação de novos agentes infecciosos e o ressurgimento de doenças que se considerava controladas levam as \"doenças emergentes e reemergentes\" a figurarem ao lado dos efeitos do envelhecimento populacional e da violência urbana, como centro das atenções dos gestores de saúde. As chamadas doenças emergentes e reemergentes podem se comportar de forma endêmica ou epidêmica e serem determinadas por uma conjunção de fatores relacionados ao desempenho do setor de saúde, a condições ambientais, demográficas, sociais e políticas, a fatores econômicos e à migração populacional. A capacidade evolutiva e adaptativa dos microrganismos como resposta às condições favoráveis ou adversas do ambiente tem sido evidenciada por intermédio do seu potencial de causar infecções hospitalares, de desenvolver resistência a antimicrobianos e de disseminar sob a forma de epidemias e pandemias com consequências devastadoras como se vê atualmente com SARS-CoV2 (COVID-19). Diante da grande relevância desta área do conhecimento e da carência de cursos de pós-graduação stricto sensu na área da saúde no Estado do Espírito Santo, os Professores Reynaldo Dietze e Fausto Edmundo Limas Pereira em 1996 promoveram a criação do primeiro Curso de Pós-Graduação relacionado a clínica médica no Estado, intitulado de Programa de Pós-graduação em Doenças Infecciosas. Nesta oportunidade, a institucionalização da modalidade de Mestrado no Curso de Pós-Graduação foi dirigida exclusivamente à graduados em medicina. Em 2005, diante de uma demanda reprimida de postulantes ao mestrado, sobretudo, de profissionais graduados em outros cursos (Enfermagem, Farmácia, Biologia, etc.), o PPGDI passou a admitir o ingresso de profissionais formados em qualquer área das ciências da saúde. Com o seu mestrado devidamente consolidado e percebendo que grande parte dos seus egressos migravam para outros estados para realizarem o doutoramento, o PPGDI criou em 2009 o seu Curso de Doutorado para atender a uma demanda do estado e consolidar as linhas de pesquisa dos docentes que o integram. Assim, o PPGDI foi constituído norteado pelo seguinte propósito: Promover o desenvolvimento científico e tecnológico e oferecer formação científica e didático-pedagógica aos profissionais das áreas da saúde para o exercício da prática profissional avançada e transformadora visando atender as demandas sociais, organizacionais e do mercado de trabalho.
O PPGDI promoveu ao longo dos últimos anos algumas mudanças regimentais, desenvolveu processos de acompanhamentos de produção docente e discente e pactuou metas com os seus docentes. Como consequência deste processo ocorreu um aumento: 1) do corpo docente que compreende hoje 17 docentes, sendo 14 DP e 3 DC; 2) no número de docentes com bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq e no seu Índice H; 3) na produção científica em relação ao quadriênio anterior; 4) no número de pós-doutorandos. Nos últimos 8 anos, participaram com o apoio da CAPES/CNPq/FINEP, FAPES, CNPq e UFES um total de 7 Pós-doutorandos no PPGDI; 5) no número de docentes com projetos financiados (mais de 70% dos docentes permanentes possui projetos financiados no quadriênio);
Para o PPGDI atingir um nível de excelência e elevar o seu conceito na Área de Medicina II da CAPES, o Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas da Universidade Federal de do Espírito Santo (PPGDI-UFES) desenvolveu seu Planejamento Estratégico considerando os objetivos a serem atingidos e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFES. https://pdi.ufes.br/conteudo/missao-visao-e-valores-da-ufes-2020-2029. Alinhado com o modelo de gestão participativo e colaborativo do Programa, a realização do planejamento ocorreu com o envolvimento de professores, estudantes e consultores da área. A partir do diálogo entre os participantes foram propostas estratégias de desenvolvimento para o PPGDI.
Missão
Promover a formação de mestres e doutores com sólida base teórica, capacidade crítica e inovadora, comprometidos com o desenvolvimento científico e tecnológico e com as demandas da sociedade.
Visão
Ser um programa de pós-graduação de referência em doenças infecciosas, com inserção internacional.
Para o desenvolvimento do Planejamento Estratégico elaborou-se uma análise SWOT, a fim de identificar as oportunidades e ameaças e os pontos fortes e fracos do PPGDI.
O programa tem sua sede em Vitória-ES, oferecendo o curso de Mestrado Acadêmico em Doenças Infecciosas desde 1996 e o curso de Doutorado Acadêmico em Doenças Infecciosas desde 2009 e mantém um perfil de qualificação acadêmica atestado pela CAPES, tendo recebido conceito 5 na última avaliação.
O programa já formou 196 mestres e 45 doutores e conta com 71 alunos regularmente matriculados, sendo 34 no mestrado e 37 no doutorado.