Avaliação Epidemiológica, Clínica e Microbiológica da Estomatite Protética em Usuários de Prótese Total

Resumo: Com o aumento da expectativa de vida, é cada vez maior a população idosa em todo o mundo. Esta faixa etária de pacientes,
geralmente apresenta peculiaridades que envolvem uma atenção especial para sua condição de saúde geral e bucal. Os
cirurgiões-dentistas têm a responsabilidade de propiciar melhores condições de saúde, tratando e principalmente prevenindo
doenças bucais. Uma das lesões mais prevalentes em portadores de próteses totais é a estomatite protética, uma doença crônica
que pode ser caracterizada por uma inflamação localizada ou generalizada da mucosa bucal de difícil tratamento devido à
etiologia multifatorial. Outro cenário importante está associado àqueles pacientes em uso de prótese total que estão internados
em unidades de saúde, apresentando fatores predisponentes para o desenvolvimento de candidíase oral além da prótese.
Embora o avanço tecnológico tenha trazido uma nova opção para o edêntulo, o implante sobre prótese, a prótese total ainda é o
recurso mais acessível à população em geral para o restabelecimento do complexo mastigatório.
A presença da prótese é o fator local iniciante para a doença, pois a superfície interna de resina apresenta irregularidades e
microporosidades que facilitam a colonização de bactérias e fungos. Estes microrganismos podem ainda formar na superfície da
prótese biofilme, o que dificulta o tratamento e manejo adequado do paciente. Embora hoje já se sabe que Candida albicans é o
microrganismo mais prevalente em casos de estomatite protética, pouco se sabe a respeito desses microrganismos nos
pacientes atendidos no Ambulatório de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo e internados no HUCAM (Hospital
Universitário Cassiano Antônio Moraes). Levando em consideração a importância dessas infecções fúngicas nesses grupos de
pacientes, é relevante conhecermos a distribuição das espécies de Candida no nosso meio e qual o reflexo da sua diversidade
em relação ao perfil de susceptibilidade a antifúngicos e manejo terapêutico dos pacientes.

Data de início: 01/08/2019
Prazo (meses): 24

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Coordenador SARAH GONCALVES TAVARES
Vice-Coordenador TÂNIA REGINA GRÃO VELLOSO
Acesso à informação
Transparência Pública

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