PREVALÊNCIA DAS INFECÇÕES CUTÂNEAS FÚNGICAS EM TRANSPLANTADOS RENAIS ATENDIDOS EM HOSPITAL DA GRANDE VITÓRIA,ES.

Nome: PRISCILA VENTORIM LISBOA FERREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/08/2013

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALOÍSIO FALQUETO Examinador Interno
DAVID JAMIL HADAD Suplente Externo
LAURO MONTEIRO VASCONCELLOS FILHO Examinador Externo
MARICELI LAMAS DE ARAÚJO Orientador
MOISES PALACI Suplente Interno

Resumo: Introdução: Diversas alterações cutâneas têm sido descritas nos pacientes transplantados renais, sendo a maior parte delas relativas aos efeitos imunossupressores diretos ou aos efeitos colaterais das drogas e podem ser agrupadas em infecções virais, bacterianas e fúngicas, lesões pré-neoplásicas e neoplásicas e iatrogênicas. Objetivos: 1- Determinar os agentes etiológicos e formas clínicas das micoses observadas nos pacientes transplantados renais estudados. 2- Correlacionar a ocorrência de micose com esquema imunossupressor. 3- Avaliar a prevalência de micoses em relação às dermatoses bacterianas e virais. Materiais e métodos: Estudo descritivo tipo corte transversal, com amostragem por conveniência, que avaliou 82 pacientes transplantados renais em regime de medicações imunossupressoras, atendidos em um hospital da Grande Vitória (ES), nos anos de 2011 e 2012. Após exame dermatológico foram realizados exames micológicos através de microscopia e cultura, quando necessários. Resultados: A casuística consistiu, na maioria, de pacientes do sexo masculino, pardos e com média de idade de 49,2 anos. O esquema imunossupressor mais frequente foi a combinação de Prednisona + Tacrolimus + Micofenolato sódico (46,3%) e foi o mais relacionado às dermatomicoses. O percentual de dermatomicoses foi de 28%, sendo 19,5% de onicomicoses, 6,1% de pitiríase versicolor e 2,4% de tineas. Com relação às dermatoses infecciosas, 7,3% apresentaram verrugas vulgares, 2,4% herpes simples e o mesmo percentual de 1,22% para molusco contagioso, erisipela e furunculose. O grupo de pacientes com transplante tardio (entre 3 e 5 anos) foi o que apresentou maior frequência de dermatomicoses. Conclusões: Os aspectos clínicos das dermatomicoses foram semelhantes, porém mais freqüentes que aqueles observados na população em geral. O percentual de dermatoses infecciosas foi similar ao da população imunocompetente.
Palavras chave: transplantados renais, micoses superficiais, dermatofitoses.

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