Incidência de infecção nosocomial causada por vírus respiratórios em uma unidade de cuidados intensivos e semi-intensivos neonatal.

Nome: CAROLINA STRAUSS ESTEVEZ GADELHA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/08/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CRISPIM CERUTTI JUNIOR Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Suplente Interno
APARECIDA DAS GRACAS CARVALHO GOMES Examinador Externo
CRISPIM CERUTTI JUNIOR Orientador
ETHEL LEONOR NOIA MACIEL Examinador Interno
RITA ELIZABETH CHECON DE FREITAS SILVA Coorientador

Páginas

Resumo: O neonato, especialmente aquele nascido antes do termo, é mais suscetível às infecções. Existem poucos dados publicados sobre as infecções virais nosocomiais. no período neonatal e estes apresentam resultados discordantes. Objetivos: Determinar a incidência de infecção viral nosocomial em neonatos internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e semi-intensiva, em Vitória, ES e realizar vigilância clínica quanto ao aparecimento de sintomas sugestivos desta infecção viral. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, com duração de 13 meses, realizado de novembro de 2010 a dezembro de 2011. Todos os neonatos internados na UTI neonatal do Hospital Universitário Cassiano Antônio Morais (HUCAM) no período do estudo foram submetidos a acompanhamento clínico e coleta semanal de secreção de nasofaringe (SNF), até a alta da unidade. Foram pesquisados 15 diferente vírus através de Imunofluorescência indireta (RIFI) e Reaçao em cadeia de polimerase (PCR) no formato multiplex. Resultados: 114 neonatos foram incluídos, sendo deles obtidas 424 amostras de SNF. Todas as amostras foram testadas por RIFI e 51 por PCR. Vinte e seis neonatos (22,8%) apresentaram suspeita clínica de infecção viral nosocomial. Em nove pacientes foi detectado algum vírus respiratório, sendo em quatro (3,5%) Vírus sincicial respiratório (VSR), em três ( 2,6%) Rinovírus (HRV) e em dois (1,7%), Influenza A (FLU A). Dois pacientes estavam assintomáticos. A incidência de infecção viral nosocomial foi de 7,8%. Encontramos uma baixa correlação entre a suspeita clínica de infecção viral e a detecçao do vírus laboratorilamente. Conclusões: A incidência encontrada foi compatível com as características da unidade estudada e resultado de um esforço permantente para profilaxia e educação continuada. Considerando a dificuldade de diagnóstico clínico preciso no período neonatal, ressaltamos a importância do diagnóstico laboratorial dessas viroses nesse período.

PALAVRAS CHAVES: Infecção Hospitalar; Vírus, Recém-nascidos

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