Soroprevalência e Fatores Associados à Sífilis em População Adulta Atendida nas Unidades de Saúde no Município de Vitória-ES.

Nome: JOAQUIM BATISTA FERREIRA FILHO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/08/2012
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Co-orientador
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Coorientador
VALÉRIA SARACENI Examinador Externo
MOISES PALACI Examinador Interno
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Orientador
RODRIGO RIBEIRO RODRIGUES Suplente Interno

Resumo: Introdução: Existem poucos estudos em amostras populacionais sobre a prevalência da sífilis no Brasil. Objetivos: Determinar a soroprevalência de sífilis e identificar alguns fatores associados à infecção em pacientes adultos atendidos nas unidades das seis regiões de saúde do município de Vitória, Estado do Espírito Santo. Métodos: Estudo transversal realizado entre setembro de 2010 e dezembro de 2011. Foram realizados VDRL e dois testes treponêmicos (teste imunocromatográfico e ELISA IgG) em 1502 pessoas. Foram coletados dados demográficos, história pregressa de DST e dados comportamentais. Foram considerados como sifilis os casos com VDRL com títulos iguais ou maiores que 1:8, confirmados por um teste treponêmico. Resultados: Dos 1502 incluídos no estudo, 47% eram homens e 53%, mulheres. A média da idade foi 41,6314,57 anos. A prevalência de sífilis foi de 0,9% (IC 95% 0,4% 1,3%). Análise multivariada mostrou associação significativa da sifilis com comportamento homo ou bissexuall [OR 6,80 IC95% 1,00-46,20], história prévia de DST [OR 16,30 IC95% 3,61-73,41], tatuagem [OR 6,21 IC95% 1,49-25,84] e uso de cocaína [OR 6,80 IC95% 1,15-40,30]. A prevalência de um teste treponêmico positivo foi de 10,4% (IC95% 8,9%-11,9%), dos quais, 27 tiveram VDRL positivo com títulos abaixo de 1:8. Conclusão: A soroprevalência de sífilis na população estudada foi de 0,9% [IC 95% 0,4-1,3], semelhante à observada em outras amostras estudadas no Brasil, confirmando os principais fatores de risco associados; a alta prevalência nos testes treponêmicos positivos pode ser devida a cicatriz sorológica de infecção curada , mas pode também estar associada a casos de sifilis primária ou tardia, não detectados pelo VDRL.

Palavras-chave: Sífilis; Sorologia; Prevalência.

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