Estudo de prevalência e comportamentos de risco para Chalmydia trachomatis em parturientes, de 15 a 24 anos, no Brasil.

Nome: VALDIR MONTEIRO PINTO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 09/03/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Orientador
CASSIA MARIA BUCHALLA Examinador Externo
ETHEL LEONOR NOIA MACIEL Examinador Interno
MARIA DE FÁTIMA COSTA ALVES Suplente Externo
MARIÂNGELA FREITAS DA SILVEIRA Examinador Externo

Páginas

Resumo: Objetivo: Estimar a prevalência e fatores de risco para a infecção por Chlamydia trachomatis (CT) em parturientes jovens no Brasil.
Material e Método: Estudo transversal, nacional, em parturientes de 15 a 24 anos de idade, que buscaram atendimento nas maternidades públicas do país em 2009. Participantes responderam um questionário contendo dados sóciodemográficos, comportamentais e clínicos. Foi coletada uma amostra de urina para testagem de CT e Neisseria gonorrhoeae (NG) usando a reação em cadeia da polimerase COBAS Amplicor CT/NG (Roche Molecular Systems, Branchburg, NJ).
Resultados: De um total de 2400 mulheres selecionadas, 2071 (86.3%) foram incluídas no estudo. A média de idade foi de 20.2 anos (desvio padrão = 2.7). As taxas de prevalência de CT e NG foram 9.8% (IC95% 8.511.1) e 1.0% (IC95% 0.6%1.4%), respectivamente. Quatro por cento das mulheres com infecção por CT também tinham infecção por NG. Os fatores associados à infecção por CT foram: idade entre 15 e 19 anos [OR=1.6 (95% CI: 1.152.17)]; início de atividade sexual antes de 15 anos de idade [OR= 1.4 (95% CI: 1.046.24)]; ter tido mais de uma parceria sexual na vida [OR= 1.6 (95% CI: 1.132.26)]; ter realizado citologia oncótica cervical há mais de um ano [OR= 1.5 (95% CI: 1.082.05)]; e ter infecção por NG [OR= 7.6 (95% CI: 3.0519.08)].
Conclusão: Este estudo mostrou uma alta prevalência de infecção por CT entre parturientes jovens no Brasil. Nós sugerimos que o rastreamento para a infecção por CT deva ser incluído na rotina de acompanhamento pré-natal para este grupo populacional no Brasil.
PALAVRAS CHAVE: Chlamydia trachomatis, gonorréia, DST, gravidez, fatores de risco, co-infecção.

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