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ANÁLISE DO PERFIL TRANSCRICIONAL DE GENES DE
IMUNOSSENESCÊNCIA EM LESÕES DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE
TEGUMANTAR AMERICANA

Nome: CARLOS HENRIQUE DETTMANN FANTECELLE DE CASTRO

Data de publicação: 25/10/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANIEL CLAUDIO DE OLIVEIRA GOMES Presidente
EDSON OLIVEIRA DELATORRE Examinador Interno
HERBERT LEONEL DE MATOS GUEDES Examinador Externo
JOÃO SANTANA DA SILVA Examinador Externo
RODRIGO RIBEIRO RODRIGUES Examinador Interno

Resumo: A senescência celular é um fenômeno capaz de atingir diversos tipos celulares,
incluindo as células do sistema imunológico, o qual denomina-se imunossenescência.
Nesse contexto, ao longo dos últimos anos nosso grupo tem demonstrado que esse
fenômeno possui um importante papel na imunopatogênese da Leishmaniose
Cutânea Localizada (LCL). Entretanto, a LCL representa a forma clínica menos grave
e está no centro do espectro de manifestações da Leishmaniose Tegumentar
Americana (LTA). De um lado do espectro, a forma Cutânea Difusa (DCL) apresenta
uma resposta reguladora e incapaz de eliminar o parasito. No extremo oposto, a forma
Mucosa (ML) da doença apresenta um aumento substancial da produção de
mediadores inflamatórios e citotóxicos. Dadas a importância desse fenômeno e essas
diferentes características, esse trabalho teve como objetivo analisar o perfil
transcricional associado a senescência celular em pacientes com DCL, LCL e
pacientes com LCL que progridem para a ML (MLP). Primeiro, observamos um
aumento na expressão de marcadores chave de senescência (ATM, Sestrin 2, p16,
p21 e p38) e do fenótipo secretor associado a senescência em pacientes com LCL,
os quais foram associados ao aumento de células T CD8 EMRA. Em seguida, ao
analisarmos as diferentes formas da LTA observamos que os grupos LCL e MLP
apresentam um aumento em genes de inflamação (IL-1, IL-6, IL-15, IFN-, TNF-),
citotoxicidade (Granzimas, Granulisina, Perforina, LAT, DAP-12 e ZAP70) e
senescência (ATF, CD57, Sestrin 2, p16, p21, p38, p52 e p53), os quais estavam
reduzidos na DCL. Além disso, pacientes MLP apresentaram uma maior assinatura
de senescência, a qual foi a única assinatura gênica capaz de prever a progressão da
LCL para a ML. Coletivamente, esses resultados sugerem que a senescência pode
ser a principal assinatura gênica da imunopatogênese dessas doenças, e a indução
prematura desse fenômeno pode estar intimamente relacionada ao agravo observado
nessas formas clínicas.

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