CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE ISOLADOS DE Trypanosoma cruzi
PROVENIENTES DE TRIATOMÍNEOS SILVESTRES COLETADOS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

Nome: MARIA AUGUSTA DARIO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/06/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ALOÍSIO FALQUETO Orientador
BLIMA FUX Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALOÍSIO FALQUETO Orientador
BLIMA FUX Coorientador
CRISPIM CERUTTI JUNIOR Examinador Interno
ELENICE MOREIRA LEMOS Suplente Interno
GUSTAVO ROCHA LEITE Suplente Externo

Páginas

Resumo: Estudos moleculares têm sido utilizados para caracterização dos diferentes isolados de Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, que apresenta populações complexas. No estado do Espírito Santo, Brasil, foram obtidos isolados de T. cruzi provenientes de triatomíneos silvestres, no período de junho de 2010 a maio de 2012 e o DNA de 89 amostras foi extraído. Foi realizada a amplificação da região intergênica do gene de calmodulina e para o gene TcSC5D. As amostras foram sequenciadas e analisadas pelo software Mega 5.05. Setenta e oito amostras foram amplificadas para a região intergênica do gene de calmodulina, sendo que destas, 66 amostras foram sequenciadas, identificando as linhagens TcIII (9,1%), TcIV (7,6%), TcII
(19,7%) e TcII-like (63,6%). Sessenta e duas amostras foram amplificadas e sequenciadas para o gene TcSC5D, identificando linhagens TcI (1,6%), TcII (82,2%), TcIII (8,1%) e TcIV (8,1%). Neste estudo foi possível observar que a população de T. cruzi que circula nas espécies de triatomíneos do ES é heterogênea, predominando a linhagem TcII e em menor proporção TcI, TcIII e TcIV. Sabe-se muito pouco sobre os animais reservatórios silvestres onde essas populações circulam na mata Atlântica, dificultando a correlação destas nesse ambiente. A caracterização molecular permitiu identificar linhagens do protozoário procedentes da floresta, porém capazes de se adaptar a ciclos de
transmissão domiciliar da doença de Chagas.
Palavras-chave: Trypanosoma cruzi, caracterização molecular, triatomíneos, mata Atlântica, Espírito Santo.

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