Uso de Terapia Antirretroviral em Pessoas Que Foram a Óbito Por Aids de 2009 a 20013 no Brasil.

Nome: MARCELO ARAÚJO DE FREITAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/04/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA ROBERTA PATI PASCOM Coorientador
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Orientador
CRISPIM CERUTTI JUNIOR Examinador Interno
ELIANA ZANDONADE Suplente Externo
FABIO CALDAS DE MESQUITA Examinador Externo

Páginas

Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar da política de acesso universal a antirretrovirais no Brasil ter sido institucionalizada desde 1996, cerca de 12 mil pessoas ainda morrem por causas relacionadas à aids todos os anos no país. O objetivo desse estudo foi o de descrever a situação quanto ao uso de terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/Aids que foram a óbito por aids de 2009 a 2013. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal de base populacional para estabelecer a distribuição das pessoas que morreram por aids de 2009 a 2013 no
Brasil de acordo com o uso de terapia antirretroviral. Os dados foram obtidos a partir do relacionamento dos bancos de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). Tendências foram analisadas utilizando método de análise de regressão linear. RESULTADOS: Um total de 65.425 óbitos por aids foram registrados no Brasil entre 2009 e 2013, sendo que 65,7% (40.337) foram do sexo masculino. A mediana de idade do óbito foi de 41 anos de idade (intervalo interquartil: 33-49) e
65,7% (40.337) dos óbitos ocorreram em homens; 47,2% (29.004) das pessoas que foram a óbito no período de estudo não chegaram a iniciar tratamento, 7,0% (4.274) interromperam tratamento, 15,9% (9.775) estavam em tratamento por seis meses ou menos e 29,9% (18.372) estavam em tratamento por mais de seis meses. Apenas 1,3% (813) das pessoas estavam em terceira linha de tratamento
no momento do óbito. CONCLUSÕES: Quase a totalidade das mortes de aids no país são de pessoas que não se beneficiam, de fato, da terapia antirretroviral. Além do acesso universal a antirretrovirais, já instituído no Brasil há muitos anos, estratégias robustas voltadas a redução das lacunas no cuidado contínuo às pessoas que vivem com HIV são fundamentais para uma efetiva redução da mortalidade por aids no país. PALAVRAS-CHAVE: 1. AIDS. 2. HIV. 3. Mortalidade. 4. Terapia antirretroviral de alta atividade.

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