FREQUÊNCIA DAS DERMATOSES INFECCIOSAS E PERFIL ETIOLÓGICO DAS MICOSES CUTÂNEAS EM PACIENTES INFECTADOS PELO HIV ATENDIDOS EM HOSPITAL DE VITÓRIA-ES.

Nome: MARISA SIMON BREZINSCKI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/08/2013

Banca:

Nomeordem crescente Papel
MARICELI LAMAS DE ARAÚJO Orientador
LAURO FERREIRA DA SILVA PINTO NETO Examinador Externo
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Suplente Interno
DAVID JAMIL HADAD Suplente Externo
ALOÍSIO FALQUETO Examinador Interno

Resumo: Introdução: Dermatoses infecciosas de etiologia fúngica, viral e bacteriana são frequentes nos pacientes infectados pelo HIV. A infecção pelo HIV pode alterar a epidemiologia de doenças infecciosas, levando a manifestações atípicas. Objetivos: 1- Determinar os agentes etiológicos e formas clínicas mais frequentes das micoses cutâneas nos pacientes infectados pelo HIV. 2- Correlacionar a ocorrência destas micose com os níveis de linfócitos T CD4 e da carga viral. 3- Avaliar a frequência das dermatoses bacterianas e virais. Métodos: Estudo descritivo tipo corte transversal, que avaliou 86 pacientes com infecção pelo HIV. Foram realizados: coleta de dados sociodemográficos e laboratoriais, exame dermatológico e quando necessário, raspado da lesão para EMD (exame micológico direto) e cultura para fungos. Resultados: A média da idade foi 44,02 (± 12,17) anos; 66,3% eram homens, e a razão de sexo 1,97 homem : 1 mulher. Tempo médio de diagnóstico de infecção pelo HIV foi de 5,59 anos. Lesões causadas por fungos, bactérias ou vírus em tecidos queratinizados foram observadas em 58,14% dos pacientes (39,53% fúngicas, 18,6% virais e 10,46% bacterianas). Micose mais frequente foi a onicomicose, sendo a Candida spp. o agente mais frequente nestes casos. Trichophyton rubrum foi o agente mais isolado em toda a amostra. Pacientes com níveis de linfócitos T CD4 inferiores a 50 células/µL e carga viral maior do que 50.000 cópias/mL apresentavam mais micose cutânea. Dermatose viral mais frequente foi a verruga viral; e bacteriana, a foliculite. Conclusões: A etiologia das micoses superficiais em pacientes com HIV não diferiu daquelas encontradas na população imunocompetente. Contudo, em alguns casos, as micoses se manifestaram de forma sutil, com pouca reação inflamatória ou com quadros clínicos mais graves e extensos do que os habitualmente observados. A maior frequência de micoses cutâneas foi observada nos pacientes com graus mais avançados de imunossupressão.

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