HIV-AIDS e co-morbidades não infecciosas: alterações ósseas, renais metabólicas em pacientes infectados pelo HIV-1 atendidos em Serviço de Assistência Especializada em Vitória, ES.

Nome: LAURO FERREIRA DA SILVA PINTO NETO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 14/09/2012
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
RODRIGO RIBEIRO RODRIGUES Co-orientador
ANGELICA ESPINOSA BARBOSA MIRANDA Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
UNAI TUPINAMBÁS Examinador Externo
RODRIGO RIBEIRO RODRIGUES Coorientador
REYNALDO DIETZE Examinador Interno
ESTEVÃO PORTELA NUNES Suplente Externo
DIRCEU BARTOLOMEU GRECO Examinador Externo

Páginas

Resumo: O aumento da expectativa de vida atingido com a moderna terapia antirretroviral significa que a população infectada pelo HIV está exposta a diversas co-morbidades não infecciosas que se comportam como doenças que se agravam com a idade. O objetivo deste trabalho foi estudar a prevalência de alterações renais, ósseas e cardiovasculares, assim como os fatores associados com essas alterações, em pacientes infectados pelo vírus HIV atendidos em um serviço ambulatorial de AIDS. Exames de urina, dosagens de creatinina, glicose, lipídeos, avaliação de risco cardiovascular, determinação quantitativa de HIV-RNA, contagem de linfócitos TCD4/TCD8 foram realizados no serviço de assistência especializada da Santa Casa de Vitória. A medida da massa óssea por densitometria foi feita no CEDOES (Centro de Pesquisa e Diagnóstico de Osteoporose do Espírito Santo). Quatro trabalhos foram escritos com os resultados do projeto: Um relato de caso de uma fratura supracondilar espontânea de fêmur em um paciente com bom controle de carga viral do HIV; um artigo com dados de baixa massa óssea em 54,7% de 300 pacientes estudados, com associação com menopausa, sexo masculino e índice de massa corpórea menor que 25; outro artigo descrevendo 40,6% de anormalidades urinárias e 9,8% de redução da filtração glomerular em 254 pacientes estudados, sendo esta última associada com raça negra, hipertensão arterial, idade acima de 50 anos, proteinúria e hematúria; e um quarto artigo que identificou diabetes em 5,8%, intolerância a glicose em 28,5% e alterações de colesterol em 22,3% de 498 pacientes após terapia antirretroviral, sendo este último associado com uso de lopinavir/r. Nossa conclusão é que o manejo clinico adequado destas doenças que se agravam com a idade são essenciais no tratamento adequado de indivíduos HIV-AIDS.

Palavras-chaves: co-morbidades, HIV, osteoporose, risco cardiovascular, alterações renais.

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