Strongyloides venezuelensis Brumpt, 1934: AVALIAÇÃO DE ALGUNS ASPECTOS DO CICLO INDIRETO

Nome: DEBORA GOLDNER ROSSI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 17/05/2018
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
HUDSON ALVES PINTO Examinador Externo
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Orientador
BLIMA FUX Examinador Interno

Resumo: Introdução. Strongyloides venezuelensis (Brumpt, 1934), tem sido utilizado como modelo experimental da estrongiloidíase e apresenta ciclo de vida complexo e mal conhecido, com alternância de gerações de vida parasitária e de vida livre. Muitos aspectos de sua biologia não estão esclarecidos, principalmente quanto à existência de machos de vida livre. Objetivos.
Verificar quais fatores, ligados ao hospedeiro ou ao ambiente de cultivo, podem influenciar no desenvolvimento de adultos de vida livre no ciclo indireto do parasito. Métodos. Foram avaliados fatores ambientais, tais como: (a) cultivos
em vermiculita e placas de ágar (Koga ágar) e; (b) temperatura de cultivo.
Quanto aos fatores do hospedeiro, foram avaliados: (c) infecção experimental do parasito em camundongos suíços, ratos Wistar, gerbilos e ratos híbridos do
cruzamento de ratos Wistar com ratos selvagens; (d) idade do hospedeiro; (e) quantidade de larvas inoculadas e; (f) sensibilização prévia às larvas por inoculação. Também foi avaliada a capacidade de manutenção do ciclo indireto do parasito por acompanhamento das culturas positivas para fêmeas de vida livre por períodos de tempo mais longos, além da clonagem de fêmeas de vida livre como objetivo de verificar se fêmeas partenogenéticas podem ou não manter o ciclo de vida livre. Resultados e Conclusões. (1) Machos de vida livre de primeira geração foram ausentes nas diferentes condições de cultura de fezes, mantidas por três dias, originadas dos hospedeiros utilizados. (2) A
frequência de fêmeas de vida livre nos cultivos das amostras de fezes dos diversos hospedeiros foi baixa nas diferentes condições de cultivo, exceto quando fezes de ratos híbridos selvagens foram submetidas à redução da temperatura (6°C) antes da incubação a 28ºC, quando a frequência daquelas fêmeas aumentou significativamente. (3) As fêmeas de vida livre de primeira geração foram capazes de manter o ciclo heterogônico do nematoide, inclusive com aparecimento de machos em gerações posteriores. (4) O ciclo de vida livre de S. venezuelensis foi mantido no laboratório, em repiques sucessivos, aparentemente por fêmeas de vida livre partenogenéticas.

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